FLÁVIO LOPES

• Nome completo: Flávio Lopes
• Nascimento: 09/12/1897, em Caldas (MG)
• Falecimento: 11/07/1953
• Pais: Pedro Lopes e Elisa Lopes
• Esposa: professora Delmira de Oliveira Lopes
• Outras informações: farmacêutico, morou na Rua 12 de Novembro e seu último endereço foi na Rua 7 de Setembro, 774, no Centro. Está sepultado na quadra 05 do Cemitério Municipal da Saudade, em Americana.
• Vereador na 1ª Câmara (1925-1926) e na 2ª Câmara (1926-1929)

Nascido no município de Caldas (MG), Flávio Lopes cursou ensino médio e formou-se farmacêutico em Ouro Preto, antiga capital do estado. Chegou ao Distrito de Paz de Villa Americana em 24 de janeiro de 1920, quando assumiu a direção da Farmácia Internacional, de propriedade de Candido Cruz. Posteriormente, foi sócio de Eduardo Silva Medon, na Farmácia Normal.

Como último subprefeito do Distrito de Paz de Villa Americana, que pertencia ao município de Campinas, ao receber a notícia de que o presidente do estado, Carlos de Campos, havia sancionado a lei da emancipação, marchou as ruas cumprimentando os membros do diretório político, seguido de três bandas e grande massa popular.

Com a elevação do distrito a município e a consequente instalação da primeira Câmara municipal, foi eleito vereador e, pelos seus companheiros, o primeiro vice-prefeito, sendo vice-presidente na segunda legislatura.

Tomou parte na Revolução de 1932, tendo seguido como tenente farmacêutico do batalhão de Francisco Glicério, que atuou no setor de Caconde e Fazendinha, em Campinas.

Foi secretário e tesoureiro da Câmara municipal, permanecendo no exercício de suas funções até 1942, assumindo então a responsabilidade profissional da farmácia São João Ltda., de Carioba.

Com seu falecimento, aos 56 anos, foi assim descrito pelo jornal O Liberal: “Possuidor de espírito humorístico, o que o tornou grandemente admirado por todos era a sua grande admiração e estima à nossa cidade. Ai daquele que ousasse, em sua presença, menosprezar americana. A sua reação era imediata, refutando qualquer argumentação com a citação de números estatísticos desde a nossa emancipação, números que se tornavam mais convincentes pelo brilho de sua incontestável ilustração”.

Fontes documentais e bibliografia:

• Livro de atas das sessões da Câmara Municipal de Villa Americana nº 01
• Livro de atas das sessões da Câmara Municipal de Villa Americana n º 03
• “As nossas riquezas – município de Villa Americana – volume 7 – João Netto Caldeira – 1930”
• Jornal “O Município” (20/11/1924; 12/11/1925; 13/12/1925; 02/10/1927; 16/10/1927; especial de aniversário, 1927; 04/12/1927; 12/11/1927; 04/12/1927; 01/07/1928; 09/09/1928; 19/09/1928; 30/09/1928; 14/10/1928; 30/12/1928)
• Jornal “O Tempo” (19/07/1953)
• Jornal “O Liberal” (12/07/1953; 16/07/1953; 09/08/1953; 11/07/1954)

Texto e pesquisa: André Maia Alves da Silva, historiador e presidente do Instituto 12 de Novembro. Edição: Claudio Gioria, jornalista e diretor de pesquisa do instituto.

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